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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Facebook veta uso de perfil falso pela polícia após polêmica com nomes


A guerra do Facebook contra os perfis falsos continua e acaba de ganhar um novo capítulo. Na última semana, a rede social enviou uma carta ao DEA, departamento da polícia dos Estados Unidos responsável pelo combate às drogas, na qual informa que a prática de usar perfis falsos para atrair criminosos fere às políticas do site. Ou seja, o Facebook não quer essa prática policial na rede social.
No documento, o chefe de segurança do Facebook, Joe Sullivan, informa que a equipe vê esta prática “com preocupação” e pede que o departamento cesse todas as atividades relacionadas na rede social. “Este é um princípio importante que diferencia o Facebook de outros serviços. Usar perfis com nomes verdadeiros é o mecanismo que temos para proteger milhões de pessoas todos os dias de perigo”, diz.
O caso veio a tona no início do mês, quando uma mulher processou o agente do órgão de defesa Timothy Sinnigen por violar sua privacidade e colocá-la em risco. Sondra Arquiett foi presa em 2010 e se declarou culpada por conspiração para distribuir cocaína. Na época, o DEA usou fotos no celular dela para criar uma conta falsa.
O departamento, por sua vez, informou que Arquiett permitiu o acesso aos dados no aparelho indiretamente, ao consentir o uso daquela informação para ajudar em investigações criminais. Em resposta, o departamento da polícia informou que está revendo suas práticas, mas, pelo que sabe, “esta não é uma prática comum entre nossos agentes”. A conta falsa de Arquiett já foi fechada pela rede social.
Política de nomes será revista para permitir que drag queens usem seus nomes artísticos (foto: Reprodução/Facebook) (Foto: Política de nomes será revista para permitir que drag queens usem seus nomes artísticos (foto: Reprodução/Facebook))Esta não é a primeira vez que o Facebook se envolve em uma polêmica envolvendo sua política de nomes reais. Em setembro, a rede social deletou perfis de drag queens americanas que não usavam seu nome real e, no Brasil, vários usuários foram excluídos devido a sobrenomes incomuns.





Fonte: TechTudo


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