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sábado, 14 de dezembro de 2013

Review: controle do Xbox One traz 40 novidades, mas ainda usa pilhas


O Xbox One chegou ao mercado com diversas novidades como integração com a TV e a possibilidade de gravar partidas e fazer upload diretamente pelo console, mas talvez a mudança mais impactante a curto prazo seja o novo controle, que apresenta mais de 40 melhorias em relação ao modelo do Xbox 360. Leia a análise completa:

Review: conheça o controle do Xbox One (Foto: Reprodução/Débora Magri)

Em time que está ganhando…
Logo após segurar o controle do Xbox One por alguns segundos, a sensação é quase sempre a mesma – ele é praticamente o mesmo do Xbox 360. Isso foi planejado pela Microsoft, que preferiu não mexer muito no time vitorioso.
Apesar do formato mais reto, e aparentemente menos ergonômico, o controle do Xbox One tem exatamente a mesma pegada e layout de botões do irmão mais velho. O material da carcaça parece um pouco mais fosco, mas mantém a textura peculiar dos joysticks da empresa.
Um estudo um pouco mais cuidadoso revela as quase 50 melhorias prometidas pela empresa, que vão desde os analógicos até a alimentação do controle. As mudanças, claro, não são todas exatamente melhorias.
Review: conheça o controle do Xbox One (Foto: Reprodução/Débora Magri)
Gatilhos vivos
A diferença mais chamativa está nos gatilhos LT e RT, posicionados na parte superior do controle. Os gatilhos agora são mais largos e curvos, ocupando praticamente todo o topo do controle. O botão é um tanto mais leve para pressionar e tão preciso quando o anterior.
Os gatilhos também ganharam um sistema de vibração dedicado, que funciona exatamente como o feedback visto em tantos outros controles. Tiros, pancadas e freadas bruscas podem ser sentidas diretamente na ponta dos dedos. A função ainda não foi muito aproveitada pelas desenvolvedoras, mas funciona de forma satisfatória e deve aparecer com cada mais frequência nos futuros games para a plataforma.
Review: conheça o controle do Xbox One (Foto: Reprodução/Débora Magri)
Direcional digital bom, bonito e barulhento
Outra ótima notícia para os jogadores, especialmente os fãs de lutas e jogos de plataforma 2D, foi a chegada do novo d-pad, que substitui a péssima “seta” do controle do 360.
O direcional, posicionado exatamente no mesmo lugar de antes, agora está na mesma altura dos mesmos botões e tem o formato de cruz. O acesso aos botões está mais fácil, incluindo as diagonais, tão problemáticas na versão anterior.
O botão agora emite feedback aos comandos com uma espécie de clique, mais ou menos como o visto no d-pad do Playstation Vita, ou mesmo em um mouse de computador. O sistema adiciona precisão à jogatina, mas é um tanto barulhento.
Review: conheça o controle do Xbox One (Foto: Reprodução/Débora Magri)
Adeus Start/Select
A egemonia dos botões Start e Select, presentes em praticamente todos os controles desde os anos 80, parece ter finalmente chegado ao fim. Substituídos no controle do PS4, os botões também perderam espaço no Xbox One, dando lugar a Menu e View, que apesar dos nomes, funcionam exatamente como os finados botões.
Eles têm bom tamanho e funcionam como o esperado, mas parecem estar posicionados um pouco mais alto do que de costume. Depois de algumas horas é fácil se acostumar com a nova localização.
Analógicos em forma
As alavancas analógicas foram um dos aspectos menos mudados no novo controle do Xbox One. Os botões mantém praticamente a mesma tensão dos anteriores, assim como o material.
As pontas estão um pouco menores e mais côncavas, facilitando o encaixe das pontas dos dedos e evitando incômodos deslizamentos. Elas ganharam uma nova textura, que ajuda com mais atrito, melhorando a precisão.
Acompanhando a febre de acessórios para alongar os analógicos dos controles, a Microsoft aproveitou para deixar as alavancas mais altas, garantindo precisão extra em jogos de tiro, por exemplo.
Review: conheça o controle do Xbox One (Foto: Reprodução/Débora Magri)
Prontos para ação
Os botões de ação também pouco sofreram com as alterações do novo controle, se parecendo muito com os quatro botões vistos no 360, tanto em precisão quanto na pegada.Os comandos estão um pouco mais próximos uns dos outros, e parecem mais baixos. Os botões não têm nenhum sensor de pressão, facilitando as coisas para quem sofria com a instabilidade dos comandos.
O velho botão guia, usado para ligar, desligar e acessar as opções do Xbox está de volta e de cara nova. Agora com uma bonita iluminação branca, o botão fica no topo do controle e cumpre as velhas tarefas com ainda mais estilo.
Review: conheça o controle do Xbox One (Foto: Reprodução/Débora Magri)
Bumpers da discórdia
Com tantos acertos, um deslize ou outro eram esperados. A vítima do gosto duvidoso do design foram dos bumpers (LB e RB), que criam algumas dificuldades no uso.
Localizado na frente dos gatilhos, eles também ocupam praticamente todo o topo do controle, se tornando botões enormes e finos. O problema é que nem todas as partes conseguem ativar o botão de forma satisfatória.
Isso faz com que o botão simplesmente não funcione quando pressionado da forma errada. A adaptação é um tanto complicada, já que é preciso sair dos confortáveis gatilhos e rumar para a extremidade do controle, onde os comandos são mais funcionais.
O retorno das pilhas
Outro ponto de discórdia entre os jogadores foi o retorno das pilhas como fonte de alimentação principal do controle. Elas até geram certo conforto, com a possibilidade da troca de unidades usadas por outras completamente recarregadas, mas podem terminar gerando custo adicional aos jogadores.
A Microsoft ainda oferece um kit com bateria e carregador, mas a opção não é inclusa na caixa e custa mais caro do que pilhas recarregáveis, não trazendo lá muito benefício ao jogador.
A boa notícia é que o controle pode ser usado com fio sem a necessidade de qualquer pilha ou bateria. Basta ligar um cabo micro USB (não incluso) ao controle e ao console e aproveitar a jogatina sem problemas.
Review: conheça o controle do Xbox One (Foto: Reprodução/Débora Magri)
Acessórios, sensor de movimentos e IR
O controle ainda traz uma entrada para headset, localizada em sua parte inferior. Infelizmente, só é possível ligar acessórios feitos especialmente para o Xbox One, o que deixa de fora fones ótimos e caros feitos para o 360. A Microsoft prometeu um adaptador em breve.
Seguindo a tendência, o novo joystick também tem um sensor de movimentos básico, que pode ser usado para chacoalhadas e comandos do gênero. No jogo Dead Rising 3, por exemplo, é necessário balançar o controle para se livrar de inimigos.
O controle também se comunica com o console pelo Kinect e um sensor IR. Com isso o videogame reconhece trocas de controle ou mesmo que o jogador deixou o controle de lado pra ver um filme ou ouvir música. Isso coloca o Joystick em modo de economia, poupando a bateria.
O Xbox One acompanha um controle, mas reconhece até oito joysticks conectados ao mesmo tempo. Joysticks separados podem ser encontrados à venda em grandes lojas de varejo por pouco mais de R$ 250.
Conclusão
Com melhorias em diversos aspectos, o controle do Xbox One se mantém como uma opção sólida para os mais variados estilos de jogo. Com ótimos analógicos, boa pegada e os incríveis novos gatilhos, o controle só falha nos bumpers temperamentais e na falta de uma bateria interna.
Nota: 7,0
Fonte:TechTudo

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